Re: JORNAL DO FORUM CFSD 2010:NOTICIAS ATUALIZADAS DIARIAMENTE .

[MARTINS.]

6 mil vagas para soldados. Organizador sai nos próximos dias

A expectativa é que o Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ) anuncie nos próximos dias o nome do organizador do concurso para 6 mil vagas de soldado, já que o objetivo da corporação é divulgar o edital na segunda quinzena de março. Para que isso ocorra, resta apenas a aprovação da Diretoria de Logística da corporação, responsável pela elaboração do contrato. A definição da organizadora foi feita por dispensa de licitação, sendo escolhida a que ofereceu o menor preço e que atende com qualidade às necessidades da PM-RJ. De acordo com o chefe do CRSP, tenente-coronel Roberto Vianna, a organizadora será responsável, além do exame intelectual, pelo médico e Exame.

Para soldado, além do nível médio, é exigida carteira de habilitação, no mínimo, na categoria “B”. O salário inicial é de R$2.382,89. Além disso, são pagas gratificações a quem faz curso de qualificação (R$350) ou trabalha em Unidade de Polícia Pacificadora (R$500 para os praças). O CRSP informou, na última quarta-feira, dia 27, que já iniciou também o processo de escolha da organizadora do concurso para 60 vagas de oficial combatente, cujo edital deverá ser publicado em abril. De acordo com o setor, já foi encaminhada a solicitação de orçamento para o Cespe/UnB, Fundação Dom Cintra, Fundação Getulio Vargas, Funcab, Funcefet e IBFC. Para oficial combatente, a escolaridade é o nível médio. O 2º tenente da PM ganha R$4.296,25.

A PM-RJ também planeja a realização de concursos para outras 905 vagas, sendo 690 para cabo auxiliar de saúde, 135 para sargento músico e 80 para oficial de saúde. De acordo com o CRSP, as 690 vagas para cabo auxiliar de saúde deverão contemplar os cargos de técnico de enfermagem (maior parte das vagas), massoterapeuta, auxiliar de saúde bucal, técnico de prótese dentária, técnico de radiologia, técnico de farmácia, técnico de laboratório de análises clínicas e auxiliar de saúde veterinário. A distribuição das vagas só deverá ser informada após a aprovação da seleção por parte da Seplag.

Para as vagas de cabo auxiliar de saúde, o requisito é nível médio/técnico completo. O salário atual é de R$2.744,65. A PM-RJ informou que o valor é o mesmo para os demais cargos que compõem a carreira de cabo auxiliar de saúde. Para concorrer às vagas do 3º sargento músico, é necessário ter o ensino médio, mais formação na área musical. O salário é de R$3.626,94. Já para os oficiais do quadro de Saúde, a exigência será o ensino superior específico. O salário do 1º tenente médico é de R$6.057,60.

Além da escolaridade exigida, para todas as funções, os candidatos devem ter idade entre 18 e 30 anos, exceto os médicos, cujo limite é 35 anos. A altura mínima exigida é de 1,60m, para mulheres, e de 1,65m, para homens. O pedido de concursos para preencher 6.965 vagas está em análise na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que vai verificar se existem recursos no orçamento para atender à demanda, segundo informou a Assessoria de Imprensa da pasta.





Fonte: Folha Dirigida.

[SD-Rad]

Às vésperas da ocupação, traficantes do Caju dão maconha para moradores

Policiais militares fazem um bloqueio no Caju: pente-fino nos carros Foto: Marcelo Theobald
Herculano Barreto Filho
Tamanho do texto A A A
O tráfico promoveu uma espécie de queima de estoque das bocas de fumo no Complexo do Caju nas últimas duas semanas. De acordo com fontes ligadas à Polícia Militar, bandidos passaram a vender drogas a preços reduzidos para minimizar o prejuízo na operação policial que dará início ao processo de pacificação, no domingo. Ontem à noite, a pedra de crack — que custa normalmente R$ 5 — estava sendo vendida pelos bandidos por R$ 0,50. E a maconha saiu de graça para os usuários que moram na favela.
Segundo moradores do Caju, os traficantes anunciaram o fechamento dos pontos de venda de drogas na comunidade.
— Os meninos (traficantes) avisaram que a boca ia fechar — disse uma moradora, que não se identificou. — Depois que começou a circular essa informação de que o Complexo Caju vai ser pacificado, o preço das drogas despencou. Antes, os usuários passavam em carros importados. Agora, só tem morador de rua aqui. Os meninos (traficantes) avisaram que não poderão mais garantir a segurança dos moradores, porque a boca de fumo vai fechar.
A liquidação não é o único efeito colateral da futura instalação da UPP na área. Usuários de classe média alta que circulavam em carros importados para comprar drogas às margens da Avenida Brasil ou da Linha Vermelha — duas das principais vias expressas no entorno da comunidade — também saíram de cena.
Até o perfil dos usuários passou por uma transformação. E foi uma mudança radical. Fisgados pelos baixos valores, moradores de rua viciados em crack passaram a se aglomerar nas favelas que fazem parte do Complexo do Caju nos últimos dias.
Bandidos armados que costumavam circular pela comunidade também estão saindo de cena. Aos moradores, informaram que não poderiam mais "garantir a segurança" por lá. De acordo com fontes nas polícias Civil e Militar, desde o último domingo os traficantes estão deixandor a comunidade e buscando refúgio em pelo menos outras quatro favelas.

Visão aérea da Favela Parque Alegria, no Complexo do Caju Foto: Roberto Moreyra
PM fecha o cerco
O 4º BPM (São Cristóvão), responsável pelo policiamento na área, fechou os acessos ao Complexo do Caju, fazendo um pente-fino nos carros que passavam por lá. Cerca de 20 mil moradores vivem no Complexo do Caju, formado por um conjunto de 13 favelas. O tráfico de drogas se concentra em três comunidades: Parque Alegria, São Sebastião e Chatuba. Aproximadamente 1.100 homens do COE — formado por quatro batalhões especiais da PM: Bope, Batalhão de Choque, Batalhão de Ações com Cães e Grupamento Aeromarítimo — serão responsáveis pela operação do próximo domingo. A ocupação deverá ter ajuda de blindados da Marinha.


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miguézinho

é as vezes to ai né.

O "reporter" do forum..rsrs
Devia ir para O GLOBO..rsr

[MARTINS.]

Às vésperas da ocupação, traficantes do Caju dão maconha para moradores

Policiais militares fazem um bloqueio no Caju: pente-fino nos carros Foto: Marcelo Theobald
Herculano Barreto Filho
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O tráfico promoveu uma espécie de queima de estoque das bocas de fumo no Complexo do Caju nas últimas duas semanas. De acordo com fontes ligadas à Polícia Militar, bandidos passaram a vender drogas a preços reduzidos para minimizar o prejuízo na operação policial que dará início ao processo de pacificação, no domingo. Ontem à noite, a pedra de crack — que custa normalmente R$ 5 — estava sendo vendida pelos bandidos por R$ 0,50. E a maconha saiu de graça para os usuários que moram na favela.
Segundo moradores do Caju, os traficantes anunciaram o fechamento dos pontos de venda de drogas na comunidade.
— Os meninos (traficantes) avisaram que a boca ia fechar — disse uma moradora, que não se identificou. — Depois que começou a circular essa informação de que o Complexo Caju vai ser pacificado, o preço das drogas despencou. Antes, os usuários passavam em carros importados. Agora, só tem morador de rua aqui. Os meninos (traficantes) avisaram que não poderão mais garantir a segurança dos moradores, porque a boca de fumo vai fechar.
A liquidação não é o único efeito colateral da futura instalação da UPP na área. Usuários de classe média alta que circulavam em carros importados para comprar drogas às margens da Avenida Brasil ou da Linha Vermelha — duas das principais vias expressas no entorno da comunidade — também saíram de cena.
Até o perfil dos usuários passou por uma transformação. E foi uma mudança radical. Fisgados pelos baixos valores, moradores de rua viciados em crack passaram a se aglomerar nas favelas que fazem parte do Complexo do Caju nos últimos dias.
Bandidos armados que costumavam circular pela comunidade também estão saindo de cena. Aos moradores, informaram que não poderiam mais "garantir a segurança" por lá. De acordo com fontes nas polícias Civil e Militar, desde o último domingo os traficantes estão deixandor a comunidade e buscando refúgio em pelo menos outras quatro favelas.

Visão aérea da Favela Parque Alegria, no Complexo do Caju Foto: Roberto Moreyra
PM fecha o cerco
O 4º BPM (São Cristóvão), responsável pelo policiamento na área, fechou os acessos ao Complexo do Caju, fazendo um pente-fino nos carros que passavam por lá. Cerca de 20 mil moradores vivem no Complexo do Caju, formado por um conjunto de 13 favelas. O tráfico de drogas se concentra em três comunidades: Parque Alegria, São Sebastião e Chatuba. Aproximadamente 1.100 homens do COE — formado por quatro batalhões especiais da PM: Bope, Batalhão de Choque, Batalhão de Ações com Cães e Grupamento Aeromarítimo — serão responsáveis pela operação do próximo domingo. A ocupação deverá ter ajuda de blindados da Marinha.


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miguézinho

é as vezes to ai né MODERADOR.

O "reporter" do forum..rsrs
Devia ir para O GLOBO..rsr
fanfarrão

Quem sabe futuro porta voz da PMERJ.

[trovão negro a lenda]

por favor somente assuntos relacionado ao tópico.
gratto pela colaboração.

[MARTINS.]

ahhh mas chamar o membro de fanfarrão e dizer que o mesmo esta de "miguézinho" pode, né?


desde já agradeço o esclarecimento.

[WWORSHIP]

É meia antiga mas vale apena da uma olhada para o pessoal que ficou no PSICOTÉCNICO.

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BOA SORTE A TODOS.

[santos-cg]

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O princípio fundamental das 30 Unidades de Polícia Pacificadora instaladas até agora é o controle dos territórios — antes dominados pelo tráfico de drogas ou pela milícia. Seis meses depois da chegada de uma UPP no Parque Proletário, no Complexo da Penha, porém, bandidos continuam desafiando o estado. Segundo PMs da unidade, eles circulam armados, inclusive com fuzis, e inibem o trabalho da polícia.
— A gente tem medo de andar pela favela, de fazer patrulhamento a pé e dar de cara com a bandidagem — revela um soldado da UPP, que pediu para não ser identificado.
De acordo com policiais, a ronda deveria ser feita por duplas de PMs, mas só é realizada com pelo menos seis homens. Tudo para evitar confrontos com os traficantes. A situação piora à noite e durante a madrugada.
— Tem ataque a tiro contra a gente pelo menos uma vez por semana. Tá "brabo" — desabafa outro soldado.
— Eles (os bandidos) ainda têm medo. Então, quando vêm a gente, eles abrem fogo para poder fugir — rebate um outro PM.

A fachada da UPP do Parque Proletário Foto: Marcelo Martins
As marcas dos ataques dos traficantes estão na base da UPP do Parque Proletário. O contêiner tem uma marca de tiro e, segundo os policiais, o aparelho de ar-condicionado já teve que ser trocado por causa das perfurações.
A fachada do supermercado localizado atrás da sede também foi atingida. O último ataque ao local aconteceu há um mês, quando bandidos em motos passaram atirando por volta das 5h.
— É muito difícil trabalhar assim. A gente chega e não sabe se vai embora vivo — diz outro soldado.
Questionado pelo EXTRA sobre as reclamações dos praças, o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), esclareceu que "quanto ao patrulhamento, vale ressaltar que o modo como está sendo distribuído dá maior segurança ao trabalho policial." A assessoria informou que a UPP Parque Proletário tem seis meses e "ainda existem focos de resistência na comunidade, com confrontos pontuais".

Um carro da polícia circula pela comunidade Foto: Marcelo Martins
O CPP conclui que, por esse motivo, o policiamento é feito em grupos nas áreas mais sensíveis. Em relação às ocorrências com tiros, a assessoria informou que "elas acontecem esporadicamente e não resultam necessariamente em ataques".
Reclamação das escalas na unidade
Além da insegurança para andar pelas vielas do Parque Proletário, os policiais militares da UPP denunciam problemas nas condições de trabalho. Eles reclamam da falta de itens básicos, como água filtrada para beber. O CPP informou, no entanto, que "existem bebedouros disponíveis na base comunitária, na sede administrativa do Parque Ary Barroso e no contêiner da Praça São Lucas."
Os policiais ainda reclamam do esquema de escala implantado. Todos os praças trabalham 12 por 36 horas e alegam que o justo seria trabalhar 12 horas e folgar 48.
Há duas semanas, uma equipe do EXTRA recebeu uma carta de PMs da UPP reclamando da escala implantada: "Nossas escalas não nos deixam ter vida social e muito menos fazer serviços extras para dar dignidade às nossas famílias. 12 x 36 muitos residentes não podem muitas vezes ir para casa. 12 x 24 e 12 x 48 — RAS e Proeis comprometidos. Queremos o previsto, 12 x 48 já!".
A assessoria de imprensa do CPP informou que as escalas de serviço de todas as UPPs foram alteradas por determinação do coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Paulo Henrique de Moraes. A nova escala determina que o policial trabalhe em média 44 horas semanais: "Porém, fica a cargo de cada comandante de UPP adequar as escalas de acordo com o efetivo e o trabalho".
Área conflagrada
Parque Proletário
A UPP Parque Proletário faz parte do Complexo da Penha, na Zona Norte. A comunidade tem acessos diretos pelos bairros do Engenho da Rainha, Olaria e Penha Circular.
18 mil moradores
A unidade foi implantada em 28 de agosto do ano passado e atende mais de 18 mil moradores do Parque Proletário, Vila Proletária da Penha e Laudelino Freire.
Ataque
O contêiner da UPP do Parque Proletário foi atacado a tiros no dia 12 de fevereiro. Na ocasião, a 22 DP (Penha) registrou o caso e fez perícia no local.
Troca de tiros
Dez dias depois, PMs da mesma unidade abordaram dois suspeitos em uma moto no Campo do Ordem e Progresso, na Vila Cruzeiro. Houve intensa troca de tiros. Um dos criminosos chegou a ser baleado, mas conseguiu fugir.
Confronto
Em novembro, uma dupla de policiais militares trocou tiros com um grupo de seis homens armados na esquina das ruas Seis e Vinte e Nove. Não houve feridos e os criminosos conseguiram fugir.


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[santos-cg]

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Fernandinho Beira-Mar é condenado a mais 80 anos de prisão por assassinatos

Carolina Heringer
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Julgado durante esta terça-feira no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a 80 anos de prisão pelos assasinatos de Antônio Alexandre Vieira Nunes e Edinei Thomaz Santos, e pela tentativa de homicídio de Adaílton Cardoso de Lima. Ao ouvir a sentença, o traficante não esboçou reação alguma, mas garantiu ao juiz Murilo Kieling que irá recorrer
Mais cedo, desde o início do julgamento, Fernandinho Beira-Mar tentou mostrar uma faceta menos bandida de sua vida. Chamado de “vovô” por crianças várias vezes e recepcionado por vários parentes, o ex-chefe do tráfico na favela Beira-Mar, em Caxias, na Baixada, contou que está fazendo um curso superior de Teologia a distância. E explicou por que mudou declarações dadas em depoimentos anteriores: “Antes, eu tinha uma visão diferente das coisas, e queria me proteger. Hoje, estou sofrendo bastante. Quero pagar o que devo à Justiça”.
Mas a tentativa de imprimir um novo perfil a uma história que já lhe rendeu mais de 120 anos de prisão em condenações pelo país - 69 anos e seis meses apenas em julgamentos no Rio - não bastou para reduzir a segurança em torno de Fernandinho. Preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, o criminoso chegou ao Rio na última segunda.
O traficante dormiu no presídio de Bangu 1 - o mesmo de onde teria ordenado e planejado as mortes de Antônio Alexandre Vieira Nunes, Edinei Thomaz Santos e Adaílton Cardoso de Lima, em julho de 2002. Na manhã de terça, mais magro e aparentando abatimento, foi levado num caveirão da PM até o 14º BPM (Bangu), de onde decolou o helicóptero do Grupamento Aeromarítimo (GAM) que levou o traficante até o Tribunal de Justiça, no Centro. Apesar da condenação, Beira-Mar afirmou que não tem culpa nas mortes:
- Nesta época, um grupo tentou tomar o controle da favela. Eu não ordenei que eles fossem mortos.
O bandido confessou ter envolvimento com o tráfico, mas fez a ressalva de que controlou a venda de drogas por apenas quatro anos.
Grampo registrou tiros após conversa
Beira-Mar respondeu por ter ordenado, de dentro de Bangu 1, em 2002, a morte de Antônio Alexandre , Edinei Thomaz e Adaílton Cardoso. Apenas o terceiro sobreviveu. Ele foi arrolado como testemunha, mas está desaparecido desde então. Uma gravação telefônica da Polícia Federal mostra Beira-Mar pedindo por celular as execuções. Em seguida, o áudio tem sons de tiros.
A defesa sustentou que o traficante, ao convocar uma reunião por telefone, estava tentando conter o terror na favela Beira-Mar, em Caxias. “Vou às últimas consequências”, dizia Beira-Mar numa das escutas sobre a guerra pelo controle do tráfico na comunidade. Poucos meses depois, uma rebelião em Bangu 1 acabou com a morte de três dos principais inimigos de Beira-Mar, incluindo o traficante Uê.


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[santos-cg]

Agente penitenciário ameaça travestis em Campo Grande, e é preso
Extra
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Um agente penitenciário foi preso, na madrugada desta quarta-feira, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, por policiais militares do 40º BPM (Campo Grande). Os PMs foram chamados por travestis que acusaram Willians dos Santos Silva, de 52 anos, de ameaçá-los quando passava num Siena prata pela Rua Manai, nas proximidades do Fórum de Campo Grande. Ao revistá-lo, os policiais encontraram uma pistola PT 380. A arma estava com a data do porte vencida desde dezembro de 2009 e, por isso Willians foi levado para a 35ª DP (Campo Grande).
O agente penitenciário foi autuado por porte ilegal de arma.


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[MARTINS.]

Para quem acha que é só onda, atente-se!!!


Estatística de Policiais Mortos e Baleados em 2013


A poucos dias da metade do mês de março, o ano de 2013 registra 37 policiais baleados no Estado do Rio de Janeiro – sendo 35 PMs e 2 PCs. No total, 21 estavam de serviço, 15 estavam de folga e 1 era reformado. Destes, 11 morreram.

6 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 41º BPM (Irajá), o soldado Thiago César Fonseca da Silva foi baleado em confronto em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. Ele e um colega de farda realizavam patrulhamento de rotina quando se depararam com um Voyage prata. Assim que avistaram a viatura, os ocupantes do veículo efetuaram vários disparos contra os PMs, que revidaram. Atingido, o soldado foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá, também na Zona Norte, sendo posteriormente transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio. Os bandidos fugiram.

8 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 12º BPM (Niterói), o sargento Anderson Acioli Pimentel foi atingido durante ataque de criminosos no Engenho do Mato, na Região Oceânica de Niterói. O PM realizava patrulhamento de rotina quando a viatura foi alvo de tiros. Sequer houve tempo de reação. Um dos vidros ficou estilhaçado com os disparos e estilhaços atingiram a vista do sargento, que foi socorrido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio. Os bandidos conseguiram fugir.

17 de Janeiro: 1 PM baleado
O sargento reformado da Polícia Militar Miguel Aleixo Teotônio, 53 anos, foi baleado ao tentar impedir um assalto a bar em Cavalcante, na Zona Norte do Rio. O PM estava no estabelecimento, na Rua Zeferino da Costa, acompanhado por amigos quando criminosos anunciaram o assalto. Baleado no abdômen, o sargento foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.

18 de Janeiro: 1 PC morto
Lotado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Friburgo, o inspetor Jaime Antônio Antunes Alves morreu ao tentar reagir a assalto, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O policial voltava de uma corrida na praia e se preparava para entrar em seu veículo – um Siena preto – quando foi abordado por quatro homens armados. Ele ainda conseguiu ferir um dos criminosos – que morreu horas depois no Hospital de Acari. Atingido, o policial não resistiu e acabou morrendo no local. Um menor que participou do crime – apreendido cinco dias depois na Favela do Dique, no Jardim América, na Zona Norte – ainda jogou uma pedra sobre a cabeça do policial, já caído. Outros dois envolvidos no crime, identificados como Daniel Ribeiro Mello, o Queiroz, 25 anos, e João Ubaldo Arruda de Miranda, o Ubaldo, 19, se entregaram na Divisão de Homicídios (DH), acompanhados por um advogado, seis dias após o assassinato.

19 de Janeiro: 2 PMs baleados
Lotados no 12º BPM (Niterói), os cabos Eleutério e Marins realizavam incursão no Engenho do Mato quando foram recebidos a tiros. O primeiro foi atingido na virilha e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio, enquanto o cabo Marins – ferido na barriga e na coxa direita – foi encaminhado ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio.

19 de Janeiro: 2 PMs baleados
Lotados no 18º BPM (Jacarepaguá), o soldado Ennes e o sub-tenente Barbosa foram baleados durante confronto no Tanque, na Zona Oeste do Rio. Os PMs foram até a Estrada da Covanca verificar denúncia de que havia vários homens armados no endereço. Socorridos, foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Há alguns dias, traficantes tentaram expulsar a milícia que controla o Morro São José Operário da Barão, na Praça Seca. A guerra entre os dois grupos não é recente.

26 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), o sargento Cristiano Ribeiro foi encontrado morto na Rua Doutor Marcos, na Favela da Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Sem qualquer identificação, ele vestia calça jeans e tênis branco e carregava uma chave de algema no bolso. Baleado na cabeça e na barriga, ele foi reconhecido por familiares posteriormente, no Instituto Médico Legal (IML).


Inspetor da PCERJ Sérgio Lopes de Souza Júnior, 32 anos
26 de Janeiro: 1 PC morto
Lotado na 50ª DP (Itaguaí), o inspetor Sérgio Lopes de Souza Júnior, 32 anos, foi vítima de uma falsa blitz que traficantes da Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, praticavam a poucos metros de um dos acessos à comunidade. Identificado como policial, ele foi arrancado de sua moto – uma Honda CB 300 dourada -, espancado e levado para a favela, onde teve o corpo incinerado.

28 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 14º BPM (Bangu), o sargento Alexandre da Silva Costa foi atingido durante confronto com criminosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP) que controlam a venda de drogas no Complexo da Coréia, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Integrante do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) da unidade, o PM realizava incursão na Favela do Rebu quando sua equipe foi surpreendida por vários traficantes armados. Na troca de tiros, ele foi baleado na perna. Socorrido, foi levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Na ação, os PMs apreenderam duas pistolas – uma 9mm e outra calibre .40 -, além de dois rádios transmissores. O material foi deixado para trás pelos bandidos, que conseguiram fugir.

30 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no Regimento de Polícia Montada Coronel Enyr Cony dos Santos (RPMont/RCECS), o soldado Ricardo Bastos Brum, 26 anos, foi baleado na Estrada do Campinho, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele contou que estava a pé próximo ao conjunto campinho, vendo um terreno que pretende comprar, quando foi abordado por dois homens armados em uma moto. A dupla, que usava capacete, anunciou o assalto e ele tentou fugir, sendo atingido na mão esquerda. O PM correu até a casa de um primo, que o socorreu e levou para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.

6 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, o soldado Alan da Silva Adriano, 33 anos, morreu após ser baleado ao reagir a assalto, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O PM estava na porta da casa da namorada, na Rua João Evangelista de Carvalho, quando foi abordado por dois homens armados que tentaram roubar sua moto. Ele chegou a sacar a arma, mas acabou baleado na boca, na barriga e na mão. O PM morreu no local. Os bandidos fugiram levando a arma do policial.

6 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado no 41º BPM (Irajá), o cabo Brum foi baleado durante confronto na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho, na Zona Norte do Rio. Ele e outro colega de farda realizavam patrulhamento de rotina na região, seguindo em direção à Campo Grande, quando, próximo ao Morro do Chaves, se depararam com cinco criminosos armados que tentavam fugir em um táxi. Ao perceber a aproximação da viatura, os bandidos efetuaram diversos disparos. Os PMs revidaram e no tiroteio o cabo acabou atingido por dois tiros no braço esquerdo, sendo socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque. De acordo com os médicos responsáveis pelo atendimento, o policial não corre risco de morte.


Foto: Major PM Fernandes / GAM
7 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Alemão, o soldado Clécio dos Santos Silva foi baleado ao reagir a uma tentativa de assalto na porta de casa, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. O PM se preparava para entrar em sua residência, na Rua Mestre Jorgino Pereira, quando foi abordado por dois assaltantes armados. Ao se atracar com os criminosos, acabou atingido na mão e no antebraço esquerdo. Ele foi socorrido pelo irmão, que é cabo lotado no 41ºBPM e estava de serviço no momento do crime, e levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste – sendo posteriormente transferido por uma equipe aeromédica da PMERJ, com auxílio de um helicóptero do Grupamento Aeromarítimo (GAM) para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio.


Foto: Costa Júnior – Paramédico do GAM
8 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado no 9º BPM (Rocha Miranda), o sargento Clóvis Silva da Costa foi baleado durante um assalto em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O PM passava com sua picape Tucson pela Rodovia Washington Luiz, na altura do Parque Beira-Mar, quando foi abordado pelos criminosos. Atingido no peito, ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Moacyr do Carmo. Os bandidos fugiram no carro do sargento.

8 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado no 14º BPM (Bangu), o soldado Tiago Gameloni foi baleado ao reagir a assalto no Centro de Nilópolis, na Baixada Fluminense. O PM estava tinha acabado de sair de uma loja onde tinha trocado o insulfilm de seu carro, na Rua João de Morais Cardoso, quando foi abordado pelos criminosos. Atingido no peito, foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Os ferimentos foram de raspão e ele não corre risco de morte.

8 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado no Serviço de Inteligência (P-2) do 35º BPM (Itaboraí), o subtenente Fredes Macário Silva, 46 anos, conhecido por todos como Fred, foi morto ao ser surpreendido por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas na localidade conhecida como Rua 100, em Itaboraí. Ele foi até o campo da lixeira, no bairro Rio Várzea, após receber denúncia de que homens armados estavam no endereço. Assim que a viatura chegou, os criminosos efetuaram diversos disparos contra os PMs. Não houve sequer tempo de reagir. Socorrido pelos colegas de farda, o sargento foi levado para o Hospital Municipal de Itaboraí, mas não resistiu. O responsável pelo tráfico na região é conhecido como Wellington Mosquitinho.

11 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela do Jacarezinho, o soldado Thiago Antunes da Silva, 25 anos, foi atingido na coxa por um disparo acidental efetuado por ele mesmo. Ele realizava blitz durante Regime Adicional de Serviço (RAS) na área do 40º BPM (Campo Grande) e o incidente ocorreu em frente ao Departamento de Trânsito (Detran), na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. A arma – uma pistola Taurus calibre 40 – disparou no momento em que ele a colocou no coldre. Socorrido pelos próprios colegas de farda, o PM foi levado para o Hospital Estadual Rocha Faria, sendo posteriormente transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio.

12 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado no 7º BPM (São Gonçalo), o soldado Felipe Pomer Paes de Lima, 22 anos, participava do patrulhamento para reforçar a segurança de moradores que participavam de uma festa de rua na terça-feira de carnaval, no bairro Santa Isabel, em São Gonçalo, quando foi baleado. Outras seis pessoas também foram atingidas por um homem não identificado que efetuou disparos contra os foliões que estavam na Praça de Santa Isabel e, em seguida, atirou em direção aos PMs que trabalhavam no local. Baleado no pescoço, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres – mais conhecido como Hospital Geral de São Gonçalo -, no Colubandê. Um jovem de 19 anos levou três tiros no abdômen e outro de 18 foi baleado no tórax. As outras quatro vítimas eram mulheres. Todos foram encaminhados para a mesma unidade de saúde.

17 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado no 17º BPM (Ilha do Governador), o sargento Marcelo Martins, 39 anos, foi morto a tiros em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O corpo do PM foi encontrado no encontro da Estrada do Encanamento com a Avenida Bacaxá.

19 de Fevereiro: 2 PMs baleados
Lotados no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), dois PMs que não tiveram patentes e nem nomes divulgados foram baleados durante operação realizada na Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, momentos antes da primeira ação de recolhimento de usuários de crack para internação compulsória. A incursão policial tinha a intenção de evitar represálias de traficantes durante a ação coordenada pela Secretaria de Ação Social na localidade.

21 de Fevereiro: 2 PMs baleados
Lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, o cabo Rafael Sales de Oliveira e um soldado que não teve o nome divulgado foram baleados durante ataque de integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que ainda controlam o tráfico de drogas no local. Por volta das 23h, dois homens em uma moto passaram pelos PMs e o garupa efetuou vários disparos. Os policiais reagiram, mas a dupla conseguiu fugir. Apontado como condutor do veículo, Leandro Araújo de Carvalho, 19 anos, foi preso minutos depois. A moto foi apreendida.



Logo depois, bandidos atiraram o container da UPP, atingindo um PM no ombro. Socorrido pelos próprios colegas, ele seguia para o hospital quando o motorista perdeu o controle da direção e bateu com a viatura contra um poste, deixando outros dois PMs feridos. Os três foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Cerca de meia hora depois, policiais se depararam com cinco traficantes armados com fuzis, próximo ao campo do Ordem e Progresso. Houve novo tiroteio e o cabo Rafael acabou atingido no braço esquerdo. Os criminosos conseguiram fugir, mas deixaram para trás um fuzil AK-47.



22 de Fevereiro: 2 PMs baleados
Lotados no 17º BPM (Ilha do Governador), dois policiais militares que não tiveram patentes nem nomes divulgados foram baleados durante ataque de traficantes na Favela Vila Joaniza, no Complexo do Barbante, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Os PMs realizavam incursão de rotina quando foram surpreendidos pelo ataque. Dois moradores que conversavam em frente ao portão da casa de um deles também foram atingidos. A aposentada Marinete Andrade de Lima, 64 anos, foi atingida nas costas e o cozinheiro Fabiano Fernandes Bezerra, 32, no pé, na barriga e nas costas. Os dois foram socorridos e levados para o Hospital Municipal Doutor Evandro Freire, no próprio bairro. A aposentada não resistiu. Já os PMs – um deles atingido na coxa e o outro no ombro – foram levados para o Hospital de Força Aérea do Galeão, sendo posteriormente transferidos para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio.


Sanderson Machado Gomes, 26 anos
25 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado na subsecretaria Militar da Casa Civil do Governo do Estado, o sargento Wagner Almeida da Silva, 48 anos, morreu após ser baleado durante assalto em Vista Alegre, na Zona Norte do Rio. O PM estava em seu veículo – o Palio placa LPK 4142 – na Rua Professor João Massena, quando foi abordado por dois criminosos. Ele reagiu e acabou atingido na cabeça e no pescoço. Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Tabajaras, o soldado Harison do Nascimento Meneses, 26, que mora próximo ao local, ouviu o barulho dos disparos e quando olhou para a rua viu uma dupla correndo de arma em punho. O soldado conseguiu deter Jonathan Carlos Borges, 23, após efetuar um disparo que o atingiu. Ao ver uma viatura da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), o PM pediu auxílio. O criminoso foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. O comparsa dele, identificado como Sanderson Machado Gomes, 26, foi alcançado por uma equipe do 16º BPM (Olaria), na Avenida Meriti, próximo à Avenida Brasil. O sargento – que trabalhava há mais de cinco anos no Palácio Guanabara – ainda foi socorrido e levado para o Posto de Atendimento Médico (PAM) de Irajá, sendo posteriormente transferido para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu. Ele era casado e deixa dois filhos. Policiais do 41º BPM (Irajá) encontraram a arma do sargento – uma pistola Taurus calibre 40 – escondida embaixo de um carro, na Rua Barão de Melgado. Os dois bandidos já possuíam passagens e estavam foragidos da Justiça.

26 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado no 23º BPM (Leblon), o cabo Leonardo Cavalcanti de Menezes, 32 anos, foi morto na porta de casa, em Saracuruna, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele entrou na PM em julho de 2002 e deixou um filho de 4 anos de idade.

27 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado no Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), o sargento Sá morreu após ser baleado durante tentativa de assalto.

1º de Março: 1 PM morto
Lotado no 21º BPM (São João de Meriti), o tenente Carvalho foi baleado durante confronto com integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas na Favela Vila Ruth, no bairro Jardim Botânico, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O oficial ainda foi socorrido e levado para o Posto de Atendimento Médico (PAM) Jardim Meriti, em Vila dos Teles, mas não resistiu.

5 de Março: 1 PM baleado
Lotado no 19º BPM (Copacabana), o sargento Marconi Antônio Araújo, 47 anos, foi baleado ao reagir a um assalto dentro de um ônibus. O PM viajava no sentido Centro quando bandidos anunciaram o assalto, no momento em que o coletivo passava pela Avenida Brasil, na altura da Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Ele se atracou com um dos assaltantes e durante a luta corporal acabou atingido por três tiros, sendo socorrido e levado para o Hospital Federal de Bonsucesso.


Tenente PM Aislan Menezes e Alexandre do Carmo Pinheiro, o Jatobá, 24 anos
5 de Março: 2 PMs baleados
Lotados no 12º BPM (Niterói), o tenente Aislan e o sargento David foram baleados durante confronto com traficantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) que controlam a venda de drogas no Morro do Estado, no Centro de Niterói. Enquanto o oficial foi socorrido pelo helicóptero do Grupamento Aeromarítimo (GAM) e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, no Rio, o sargento foi levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, na Zona Norte de Niterói. Durante a ação, Wallace Araújo, o Anão – apontado como chefe do tráfico no local -, foi preso. Foragido da Justiça, Alexandre do Carmo Pinheiro, o Jatobá, 24, também foi preso. Contra ele havia um mandado de prisão por tentativa de homicídio contra um jornaleiro, no final de 2012. O crime ocorreu na esquina da Avenida Visconde do Rio Branco com a Rua da Conceição, no Centro, e ele escapou do Fórum no dia em que seria julgado pelo crime. Os PMs também apreenderam um fuzil AK-45 e uma pistola 9 milímetros.

6 de Março: 1 PM baleado
Lotado no 12º BPM (Niterói), um sargento que não teve o nome divulgado foi baleado enquanto checava uma denúncia anônima sobre um carro roubado, na Rua Gerônimo Afonso, no Complexo da Lagoinha, no Caramujo, na Zona Norte de Niterói. Atingido na perna direita, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, também na Zona Norte, sendo posteriormente transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio.

10 de Março: 1 PM baleado
Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Chatuba, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, o soldado Márcio Roberto Rangel Freitas, 34 anos, foi baleado na Gardênia Azul, na Zona Oeste. O PM contou que estava bebendo em um bar na Rua Fernando Lopes quando desconfiou de cinco homens que não paravam de olhar para ele. Ao tentar abordá-los, acabou cercado pelos suspeitos, que pegaram suas próprias armas e efetuaram cinco disparos contra ele: três na mão direita e dois na perna direita. O PM pediu ajuda a um taxista, que o levou ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Os homens ficaram com as armas do PM: um revólver Taurus calibre 38 e uma pistola Taurus calibre 40.

11 de Março: 1 PM morto
Lotado no 16º BPM (Olaria), o soldado Mário Luiz Vital de Souza morreu após ser baleado na Rua Clarimundo de Melo, em Piedade, na Zona Norte do Rio. O PM – que estava caído ao lado de seu carro – chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas já chegou à unidade morto. O policial era lotado no 16º BPM (Olaria) e estava de folga, com trajes civis. No local do crime, foi encontrado um Zafira que consta como roubado na área da 19ª DP (Tijuca).



Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

[SD MARLON]

Tamos que achar que sempre vai acontecer alguma coisa e ficar sempre ligados e fé em deus sempre...[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]E se o miliante aparecer larga o oççooooooooo...



( DEUS ESTA SEMPRE COM NOS COMBATENES )

[Dinho Petty]

isso ae...

[Anderson da silva]

um policial militar , foi baleado 4 dias atras em sao joao de meriti . a coisa ta feia

[daniel pet]

um policial militar , foi baleado 4 dias atras em sao joao de meriti . a coisa ta feia

aonde tem esse link

[MARTINS.]

Bandidos abrem fogo contra posto da UPP do Complexo do Alemão

O contêiner na Rua João Rêgo, próximo à região conhecida como Pedra do Sapo Foto: Luã Marinatto
Luã Marinatto
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Um confronto entre traficantes e PMs da Unidade de Polícia Pacificadora do Alemão levou tensão ao complexo de favelas da Zona Norte do Rio na noite desta segunda-feira. Policiais relatam que, por volta de 22h, bandidos abriram fogo contra um contêiner que serve como base secundária da UPP na Rua João Rêgo, próximo à região conhecida como Pedra do Sapo. Durante a troca de tiros, os agentes que estavam no local se posicionaram em um beco. Um dos PMs precisou se abrigar atrás de uma geladeira dentro do posto, que de acordo com os policiais não possui nenhum tipo de blindagem.
A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informou, via assessoria de imprensa, que policiais das UPPs da Fazendinha, do Adeus e de Nova Brasília foram chamados como reforço depois dos primeiros tiros serem ouvidos. Homens do 16º BPM (Olaria) também estiveram na comunidade. Chegou a circular a informação, em seguida negada pela CPP, de que a base central da UPP do Alemão também teria sido atacada.

Um tiro chegou a atingir um fio que passa por cima do contêiner, que ficou sem energia Foto: Luã Marinatto
Já no posto da Rua João Rêgo, que fica ao lado de várias caçambas de lixo e do esgoto que corre a céu aberto, uma bala chegou a atingir um fio que fica sobre o contêiner, deixando-o sem energia elétrica. Não era possível, contudo, ver marcas de tiros no posto da UPP, mas havia muitas cápsulas pelo chão, e casas que ficam ao lado da base secundária foram atingidas.
Numa delas, dois tiros atravessaram a janela e só pararam na parede do quarto onde dormia uma jovem de 13 anos. No mesmo endereço - onde vivem oito pessoas da mesma família, divididas em duas residências -, era possível observar pelo menos outras três marcas de balas. Duas das cápsulas foram encontradas no quintal da casa.

Tiros atingiram o quarto de uma adolescente de 13 anos Foto: Luã Marinatto

As balas só pararam na parede do quarto da menina Foto: Luã Marinatto
- Foi mais de meia hora de tiroteio, uma coisa horrível. Nos escondemos todos lá nos fundos. Estou desesperada, não sei o que fazer. Foi de longe a pior situação que já vivi desde que me mudei pra cá, há quase um ano - diz uma senhora de 71 anos, avó da adolescente de 13 anos.
- O fato de ter esta base da UPP aqui só dá mais medo. Viramos alvo - acrescenta a idosa.

A mãe da menina mostra uma cápsula encontrada no quintal da casa Foto: Luã Marinatto
Desde o fim da noite de segunda-feira, após o confronto, policiais paravam veículos e controlavam os acessos à comunidade. Segundo a CPP, não houve presos ou feridos em virtude da troca de tiros.

Policiais monitoram um dos acessos ao Complexo do Alemão Foto: Luã Marinatto

Apesar da troca de tiros, não houve presos ou feridos Foto: Luã Marinatto
Viatura pixada e depredada
Os próprios policiais contam que este não foi o único ato de repúdio à UPP nesta segunda-feira. Mais cedo, por volta de 16h, dois carros particulares de agentes que atuam no Complexo do Alemão, estacionados próximos à base central, teriam sido depredados e totalmente destruídos por criminosos. Ainda segundo os PMs, até mesmo uma viatura da Polícia Militar foi atacada, com bandidos pixando na lataria as iniciais da facção criminosa que controla o tráfico na região.
Uma das hipóteses para o tiroteio que ocorreu na noite desta segunda-feira é que os disparos dos bandidos tenham sido em represália à prisão de Alex dos Santos, de 27 anos, e Reinaldo Pereira, de 20 anos, por tráfico, também na Pedra do Sapo, durante a madrugada. Logo depois, bandidos realizaram tiros a esmo no morro.




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[.DAVI.]

Comunicamos que o membro santos-cg é o mais novo Moderador.
Esperamos coerência e transparência nas ações. E que o objetivo principal seja sempre o foco. MODERAR E AJUDAR AOS MEMBROS.
PARABÉNS.

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santos-cg

[soresini]

Esse sim merece. Não o conheço mais demostra ser uma pessoa preocupada e interessada em procurar ajudar com informações q possam tranquilizar os membros. PARABÉNS!!!!

[*FERREIRA]

Esse sim merece. Não o conheço mais demostra ser uma pessoa preocupada e interessada em procurar ajudar com informações q possam tranquilizar os membros. PARABÉNS!!!!

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[MARTINS.]

PMs de UPP são atacados no Morro São João, no Méier

Alto do Morro de São João ocupado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais Foto: Marco Antônio Cavalcanti/Extra
Larissa Moggi
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Policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro São João foram atacados a tiros por bandidos, no final da noite dessa sexta-feira, segundo a Polícia Militar.
A PM recebeu uma denúncia por volta das 23h de ontem de que havia bandidos armados na localidade conhecida como Quadra da Matinha. Quando subiram para verificar, foram confrontados por três criminosos armados, que, para fugir, dispararam contra os policiais militares.
O PM Luis Gustavo Quintanilha, 24 anos, Costa foi atingido no ombro por estilhaços da bala, foi socorrido no local, mas passa bem. Os bandidos continuam foragidos. O patrulhamento na região, entretanto, está reforçado desde o acontecimento.


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[cherock]

não me levem a mau mas chumbo neles!!!!! se for para chorar a mãe de alguém que chore a mãe deles!!!! infelizmente!!!!!

[hamilton.santos]

Polícia Militar do Rio vai mudar o Quartel-General para prédio em São Cristóvão


O prédio onde vai ficar o QG da PM, em São Cristóvão: corporação vai dividir o edifício com outros órgãos do governo Foto: Roberto Moreyra / Extra
Priscila Belmonte
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Após cogitar a transferência do seu Quartel-General (QG) da Rua Evaristo da Veiga, no Centro, para pelo menos dois endereços, a Polícia Militar finalmente decidiu seu destino. A corporação vai ocupar cinco dos 18 andares do Edifício Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na Rua Fonseca Teles 121, em São Cristóvão. De acordo com a PM, a mudança está prevista ainda para este semestre.
A data exata depende da conclusão de “adequações físicas e estruturais no prédio”, já em andamento. Além de preparar o ambiente para o novo QG, as obras são uma tentativa da corporação de melhorar o aspecto do prédio, que apresenta má conservação: a pintura das paredes está descascando e há janelas quebradas.

O prédio onde vai ficar o QG da PM tem janelas quebradas e pintura descascando das paredes Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
No local escolhido pela PM, vão funcionar o Comando-Geral da corporação, o Estado-Maior, o 1º Comando de Policiamento de Área (CPA) e toda a parte administrativa.
Atualmente, estão no prédio o laboratório da Faculdade de Engenharia da Uerj, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas e o Conselho Estadual Antidrogas, do governo do estado, entre outros órgãos do estado.
Outros órgãos que funcionam no prédio da Uerj em São Cristóvão são o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no 6º andar, a Delegacia de Serviço Militar, no 18, e as Inspetorias Regionais de Licenciamento e Fiscalização da prefeitura, no térreo.

A entrada do Edifício Pedro Ernesto: prefeitura no térreo e serviço militar no último andar Foto: Repórter / Agência O Globo
Em maio do ano passado, após a Petrobras anunciar a compra do terreno da Evaristo da Veiga por R$ 336 milhões, a PM cogitou a transferência do seu QG para a área do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), na Rua Salvador de Sá, no Estácio.
Em junho de 2012, o comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, veio a público dizer que a cúpula da corporação pretendia transferir o QG para Niterói, uma decisão estratégica.


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[GUAPO CFAP 2012]

ALGUÉM SABE E PODE ME INFORMAR SE A TURMA E-XV JÁ SE FORMOU? ELES INCORPORARAM E 28/09/2012.

[santos-cg]

PM recaptura outro foragido de Gericinó em Angra dos Reis

Rio - Mais um foragido do Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, foi recapturado em Angra dos Reis, na região da Costa Verde, Sul Fluminense. Policiais do 33º BPM (Angra dos Reis) prenderam na noite deste sábado, Anderson Braga de Oliveira, o Baiaco, de 32 anos, no bairro Japuíba, onde está localizado o aeroporto da cidade. Ele é o segundo a ser preso no município.

Segundo informações do 33º BPM, os policiais chegaram até Anderson após receberem uma denúncia anônima informando que ele estava refugiado em Angra dos Reis, usando documentação falsa. O foragido foi surpreendido na Rua Itaperuna, próximo ao Campo da Porteira. Na 166ª DP (Angra dos Reis) foi verificado que ele era um dos fugitivos de Gericinó. Ainda de acordo com o batalhão, contra o acusado há quatro mandados de prisão, entre eles pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

No Dia 3 de fevereiro, 31 criminosos tentaram fugiram do Vicente Piragibe. Quatro foram recapturados dentro de uma tubulação de esgoto e 27 conseguiram escapar. No dia 21, jp de Aguiar, de 32 anos, foi recapturado também por policiais do 33º BPM no bairro Bracuí. Ele e outros três homens foram presos após investigação do Serviço Reservado (P-2) do batalhão, que confirmou que eles seriam responsáveis pelo tráfico de drogas no Morro da Fortaleza, no Centro.

Na ocasião, os policiais apreenderam três pistolas calibre 9mm, dois revólveres calibre 38, 202 cápsulas de cocaína, 72 trouxinhas de maconha, dois radiostransmissores e munições.



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[santos-cg]

Polícia: Morte de DG é mais um passo na pacificação da Maré

POR CONSTANÇA REZENDE

Rio - O traficante Diogo de Souza Feitoza, conhecido como DG, de 28 anos, foi morto na manhã deste sábado em ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré. DG tinha sido preso em julho do ano passado, mas foi resgatado por um grupo de comparsas na 25ª DP (Engenho Novo) logo após a prisão.

De acordo com o major do Bope Ivan Blaz, o corpo foi mostrado a policiais do 4º BPM (São Cristóvão), por volta das 10h, dentro de uma van que fazia o trajeto Bonsucesso—Bancários, e encaminhado à Divisão de Homicídios (DH).


Homens da tropa de elite da PM ficaram posicionados na Av. Brasil, num acesso à Maré | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia

Segundo o motorista do veículo, bandidos o teriam abordado na Avenida Brasil e ordenado para que ele entrasse no Parque União. No local, de acordo com a testemunha, cerca de 50 traficantes o obrigaram a levar o corpo de DG até o IML. Porém, ao avistar homens do 4º BPM, o motorista e o trocador resolveram parar a van antes do IML.

De acordo com o delegado da Divisão de Homicídios (DH) Allan Duarte, o exame de papiloscopia identificou rapidamente que o corpo com um tiro na cabeça se tratava do traficante.

Após escutar policiais relatando que DG estava armado na hora do confronto e que teria caído em cima de seu fuzil (recolhido por bandidos) durante o confronto, Duarte avalia que o caso deverá ser registrado como auto de resistência.

MÉDICO RECONHECE MORTO COMO SEU SEQUESTRADOR

Estudada durante meses pelo Bope, a operação no Complexo da Maré, segundo o major Ivan Blaz, foi deflagrada a no momento em que bandidos da área, especializados em sequestro e roubo de carro, saíam juntos de uma festa na comunidade carente.


DG foi resgatado da carceragem de delegacia em 2012 | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Na mesma ação que matou DG, um homem não identificado, que portava pistola 9mm, também foi ferido e morreu a caminho do Hospital Federal de Bonsucesso. Ainda segundo Blaz, um médico da unidade teria o reconhecido como o seu sequestrador há cerca de três anos atrás.

Um outro suspeito também foi ferido com um tiro na cabeça e deixado no hospital pelos policiais. Ontem, ele passaria por uma operação. Na Maré, foram apreendidos maconha, cocaína, duas granadas caseiras e bases de radiotransmissores.

Responsável pelos ‘bondes’

Apesar de ter sido apontado pela polícia como um bandido perigoso, DG comandava ao lado de Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, o tráfico de drogas nas favelas de Manguinhos e Mandela, além do Jacarezinho, de uma maneira quase discreta, até ser preso e, em seguida, resgatado da 25ª DP (Engenho Novo), em julho passado. Ele era conhecido da polícia por comandar os ‘bondes’ (comboios de traficantes) transportando drogas e armas pela cidade.

DG saiu do anonimato ao ser preso, após sofrer acidente de moto na Avenida Leopoldo Bulhões, em Manguinhos. Ao ser reconhecido por PMs, ele foi levado para a 25ª DP com ferimentos leves. Horas depois, um grupo de criminosos cercou e invadiu o local, resgatando o traficante.

UPP na Maré é uma questão de tempo

A ação que culminou na morte de DG foi mais um passo da polícia para, em breve, instalar uma UPP da Maré. O processo de pacificação em toda a região começou em outubro, quando forças de segurança ocuparam as favelas de Jacarezinho e Manguinhos, na Zona Norte, uma região conhecida como ‘Faixa de Gaza’. Na época, DG era um dos alvos da ação policial, mas ele não foi encontrado. O traficante teria se escondido no interior da Maré.

O processo de ocupação de toda a área, que engloba as principais vias de entrada da cidade — linhas Vermelha e Amarela, além da Avenida Brasil — prosseguiu em março, com a ocupação do Complexo do Caju. Agora só falta a entrada na Maré, uma área mais complexa por englobar 16 comunidades e ser dominada por três facções — sendo duas de traficantes e uma de milícia.





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[santos-cg]

A morte do traficante Diogo de Souza Feitosa, o DG, de 29 anos, baleado na cabeça na manhã deste sábado numa operação do Bope na favela Nova Holanda, já causa reflexos em áreas pacificadas. Nas favelas de Manguinhos e Mandela, onde há uma UPP, os comércios fecharam a mando do tráfico, por causa da morte do bandido - que foi resgatado por comparsas dentro da delegacia, após ser preso e levado à 25ª DP (Engenho Novo), em julho do ano passado.
Paredes na Mandela, onde DG foi criado, foram pichadas com homenagens ao traficante e ameaças de morte à polícia. Nesta tarde, houve boatos de que o corpo dele seria velado numa associação de moradores. Mas a informação não foi confirmada.
- A Mandela ficou como se fosse uma comunidade fantasma. As mulheres estavam saindo com as crianças para dormir na casa de parentes, com medo que houvesse tiroteios à noite. Na UPP, os policiais estão preparados para qualquer situação - disse um policial da unidade, que não se identificou.
O corpo do traficante será enterrado ao meio-dia deste domingo, no Cemitério de Inhaúma.

Traficante DG foi morto em operação do Bope nas favelas Nova Holanda e Parque União, em Bonsucesso Foto: Fabiano Rocha / Extra
Monitorado pelo Bope
DG estava sendo monitorado pela polícia há quatro meses. De acordo com o serviço de Inteligência do Bope, o traficante morava numa casa na comunidade com a companheira. E frequentava um baile funk na área, às sextas-feiras. Com o fim do baile, DG e outros chefões da facção faziam a contabilidade dos lucros num beco, entre as ruas Sargento Silva Nunes e Teixeira Ribeiro, próximo a um campo de futebol.
Com base nessas informações, os policiais do Bope agiram. No local, encontraram cerca de 40 homens armados, que faziam a segurança dos chefões e atiraram. DG foi baleado na cabeça e caiu sobre o próprio fuzil, por volta das 9h30m.

DG, na delegacia, logo depois de ser preso em julho de 2012 Foto: Nina Lima / Extra
Após a morte de DG, seus comparsas abordaram o motorista e o cobrador de uma van na Avenida Brasil e, armados, ordenaram que eles levassem o traficante ao IML. Ao cruzar com uma viatura do 4º BPM (São Cristóvão), o motorista parou e entregou o corpo, que foi levado à Divisão de Homicídios, onde sua identidade foi confirmada.


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