Comandante Geral Confirma 7.000 formados em 2011. Programa Jogo do Poder – exibido em 02/01/2011 com Ricardo Bruno

Bom Dia !

Pacheco escreveu:Bom Dia !

Bom dia lindo!

Pessoal, pense: 7000 formandos em (((2011))) como pode se a 3°turma acaba em (((2012))) então estas 2 turmas que se formam em 2011 terão 3500 alunos cad? (((impossível, né?)))

sabe pq? Formado é diferente de formado e o Comandante disse formados. Palavras soltas ao vente: todos sabem de onde vem, mas não sabem para onde vai...

Caro Marcelo, cara a coisa ta pra lá de complicada, o x da questão, e que a grande maioria está descrente quanto à informação que já foi dada há tempos (7.000), e até hoje não saiu nada por escrito.
Abraço.

Pois é agora é esperar

é galera 7000 vagas tambem apoio... força e determinação a nossa hora irá chegar e teremos de estar preparados... abraços guerreiros

NEGUIMMM PIRA...

Po galera, a questao das 7000 vagas é meio complicado realmente de se comentar, mas eu ja disse isso em outro topico, c liga.....o resultado do nosso concurso tamb nao saiu o resultado no D.O e ele continua ocorrendo naum é mesmo, mesmo q nao tenham sido publicado no D.O as 7000 vagas, nao quer dizer tamb q elas nao possam ser abertas pelo governo do estado, tudo bem q so está na palavra, o comandante geral da PM ja falou, o governador tamb, acredito q nem o governo e nem a corporaçao nao gostariam de ser tiradas como MENTIROSA, mesmo porque é de total interesse do estado formar mais policiais, pois com tantos eventos no estado, o contigente quanto mais perto do objetivo pra eles é melhor, agente so nao pode perder as esperanças, afinal, nao há vitoria sem luta.

Que assim seja.

Pacheco escreveu:Que assim seja.

E q seja mesmo.

Olá pessoal!

Vasculhando a internet, apesar da minha classificação não ter sido boa + de 10.000 , estou muito ancioso, achei uma entrevista com o Coronel Mário Sergio.
Como já vi muitas pessoas falando no fórum "Palavras o vento leva" mas acho que se não fosse verdade, as principais autoridades do estado não estariam falando diversas vezes no aumento do número de soldados que se formarão em 2011.
Como não consegui copiar o link, copiei e colei a entrevista.

Boa sorte à todos.

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A verdadeira missão depois da operação
Andrea Domínguez 06/12/2010 - 03:01. Comente
Tags: EntrevistasBrasilocupação complexo do alemão
Satisfeito por ter expulsado os traficantes do complexo de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em uma operação que mobilizou 2.700 homens e mulheres das polícias Militar, Civil e Federal e das Forças Armadas, o comandante da Policía Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, reconheceu que é necessário muito mais do que una invasão policial para devolver a paz a um território urbano dominado pelo narcotráfico e abandonado pelo própio Estado por décadas. "Temos muita coisa para fazer, demos um passo pequeno, mas estamos confiantes de que encontramos um caminho", afirmou Mário Sérgio.


O comandante relatou detalhes da ação durante a abertura de um encontro sobre segurança realizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e em entrevista ao Comunidade Segura.


Para Mário Sergio Duarte, uma política de segurança não pode ser baseada somente na ação policial: tem que abordar uma multiplicidade de fatores. O comandante disse também que as facções do tráfico que dominam as comunidades do Rio criaram uma espécie de subcultura que trazem uma identidade para os jovens e através da qual eles se reconhecem.


“Entre os ganhos das ações da semana passada, é importante reforçar que muitas crenças estão se desconstruindo: primeiro, que o Estado pode entrar nessas comunidades; segundo, que a população é fundamental e que o Estado só pode fazer isso com o apoio da população; terceiro, os criminosos que estavam lá há 20 anos e que achavam que os lugares eram inexpugnáveis se deram conta de que não é bem assim. Alem disso, a apreensão de 50 toneladas de drogas, além de armas, carros, propriedades, é um golpe muito forte a economia daquela facção”, avaliou o coronel Mario Sergio, que assumiu o comando da corporação em julho de 2009.


O passo seguinte, segundo Mario Sergio Duarte, e, conforme havia anunciado o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, será o establecimento dos batalhões de campanha no complexo de favelas enquanto as UPPs da Vila Cruzeiro e do Alemão não são instaladas. "O objetivo é liberar as unidades operacionais que estiveram empenhadas no esforço de retomada do território. Temos cerca de 17 batalhões operacionais de diferentes áreas e precisamos voltar com esses efetivos para suas áreas. Agora é o momento de colocarmos ali um efetivo para trabalhar até termos as Unidades de Policia Pacificadora", disse o coronel.


Segundo Mário Sérgio, esses efeitivos têm uma abordagem diferente do grupo que realizou as primeiras ações. "Eles já vão ter um aspecto mais de contato com a população. É algo intermediário entre a repressão inicial e o policiamento comunitário, mas ainda não são as UPPs", esclareceu.


De acordo coo o comandante, para suprir a necessidade de efetivos maiores nas ruas, em 2011 serão incorporados à instituição sete mil novos policiais. Todos eles terão que passar por um processo de formação e não estarão prontos para reforçar as ações imediatamente. Mas Mário Sergio explica que, a partir de 2012, a Polícia Militar terá capacidade para formar até sete mil novos policiais por ano.


O coronel também afirmou que é totalmente factível a possibilidade de surgirem outras operações da mesma natureza em outras favelas do Rio e que necessitem da participação de diferentes corpos das forças públicas de segurança. "Ainda temos algumas comunidades onde há o domínio do narcotráfico com armas de guerra. Faz algum tempo que estamos falando que nos não temos uma cruzada contra as drogas, mas temos que trabalhar pela desterritorialização do narcotráfico, temos que entregar os territórios à população e ao Estado, não podemos mais ter o poder despótico, assassino e cruel dos traficantes escravizando a população. Como nos temos ainda áreas do Rio de Janeiro onde há quadrilhas com centenas de armas", defendeu.


O coronel comemorou o sucesso da coordenação entre as instituições envolvidas na operação e afirmou: "não consigo mais pensar que não teríamos o apoio incondicional das forças que operaram conosco nesse momento: Polícia Federal, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Forças Armadas. Foi um esforço muito grande de todos. Não tivemos vitimas inocentes, não tivemos vitimas policiais, e fizemos um grande numero de prisões".


"O que aconteceu envolveu a população do Brasil inteiro, a nação. Eu recebi ligações de intendentes, soldados, policiais de fora do Rio de Janeiro, de médicos, de todo tipo de profissionais querendo vir para o Rio de Janeiro ajudar. Mato Grosso colocou vários médicos à disposição, Mato Grosso do Sul emprestou helicópteros, a polícia de São Paulo recursos tecnológicos, recebi ofertas de ajuda de todos lados", comemorou.


Com relação às vítimas, o coronel revelou que, se tivesse havido um confronto com os traficantes e com as armas de guerra que eles possuem, a destruição teria sido de grande magnitude, con perdas humanas e materiais enormes.


"Nós combinamos com o governador que daríamos um dia inteiro para que eles se entregassem. Nós solicitamos a presença da mídia, havia representantes do Ministério Público e da Defensoria para que se tivesse a certeza de que seria uma rendição com os cuidados da preservação da vida dos traficantes. Nós não queríamos um massacre, queríamos principalmente preservar a vida dos inocentes", afirmou o comandante lembrando que, entre as armas apreendidas depois da ocupação, estavam metralhadoras .30 e .50, capazes de derrubar helicópteros, e até uma bazuca com capacidade de idestruir os blindados da Marinha.


O comandante da PMERJ disse também que o que distinguiu a operção na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão de outras realizadas até hoje e que permitiu a polícia entrar onde parecia impossível, foi que "desta vez os traficantes ultrapassaram todas as hipóteses de violações; eles atacaram o povo diretamente, fizeram sofrer a população. Enquanto eles atacavam só as forças policiais os olhares eram outros, mas quando eles atacaram a população tivemos que ter uma reação à altura", explicou.


A verdadeira missão


Mário Sérgio enfatizou diversas vezes que as UPPs foram resultado de um processo histórico, da evolução na política de segurança e que a verdadeira missão destas unidades é reconquistar a população e, com a ajuda de outras instituições do Estado, desconstruir a subcultura criada pelo poder das armas. "As facções desenvolveram uma ideologia. Ela não é política, não há nada de revolucionário nos traficantes, mas eles tem um nexo, uma corrente psicológica ligando-os, que permite uma identidade coletiva, um ‘é nos’, há algo entre eles de identidade", folosofou.


E ele foi além. "Onde nós temos um território dominado, armas, economia paralela, temos uma espécie de Estado paralelo. E onde temos uma subcultura, uma ideologia dominante onde os meninos e meninas olham para o rapaz com fuzil - aquele objeto fálico de dominação - é claro que aquilo vai dar uma certa identidade nas facções, uma subnacionalidade nas facções. O rapaz pensa 'eu sou brasileiro, sou carioca, sou vascaíno ou flamenguista, e sou comando vermelho', então é um outra identidade", agrega.


Para abordar esta questão, o comandante disse que o verdadeiro trabalho é o de desconstrução da ideologia de facção. "Por isso que o trabalho não pode ser só de intervenção policial", destacou.

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